
Se os abatedouros fossem de vidro, muitos não teriam a desculpa de tampar o Sol com a peneira.
Para o dia das mães, nada melhor que um almoço que não berre.
Incrível. Os carneiros tinham seus pescoços perfurados e nem berravam. O que faziam era se debater até aguentar. Talvez daí a expressão "manso como um carneiro".
Um dito evangélico no local disse que "até na Bíblia está escrito que o carneiro não berra porque é dado como alimento". Eu, particularmente, nunca vi isso escrito, mas tampouco vou pesquisar.
Para mim, continua sendo ato desnecessário de crueldade e supremacia animal. Cultural, mas evidentemente insustentável.
Outro ponto importante, é a função do carniceiro, cujo indulto pelos atos é justificado pelo mercado capitalista.
O sábio Frei C. W. Leadbeater diz em um dos seus livros -
Vegetarianismo e Ocultismo (
Ed. Teosófica):
"Se você mesmo tivesse de usar o facäo ou o machado de abate, e matasse o animal antes de poder comer sua carne, você perceberia a natureza doentia da tarefa e logo se recusaria a fazê-la. As delicadas senhoras que devoram bifes sangrentos gostariam de ver seus filhos trabalhando como carniceiros? Se näo, entäo elas näo têm o direito de incumbir desta tarefa algum filho de outra mulher."
E continua:
"Naturalmente aqueles que se brutalizam por este trabalho impuro provam-se brutais em outras ocasiöes também. Säo selvagens em sua disposiçäo e sanguinários em suas contendas; e já ouvi referências de que em muitos casos de assassinato o criminoso empregou o golpe de faca peculiar ao carniceiro."
Essa visita demonstrada (na foto e no vídeo acima) confirma essa relação. O dono desse abatedouro já estivera preso alguns tantos anos por "furadas" em desafetos. E relatava a 'visita' não convidativa frequente que estava sofrendo...
Ahinsa.
Homini Pax.