sexta-feira, 14 de maio de 2010

Se os abatedouros fossem de vidro....

Se os abatedouros fossem de vidro, muitos não teriam a desculpa de tampar o Sol com a peneira. Para o dia das mães, nada melhor que um almoço que não berre. Incrível. Os carneiros tinham seus pescoços perfurados e nem berravam. O que faziam era se debater até aguentar. Talvez daí a expressão "manso como um carneiro". Um dito evangélico no local disse que "até na Bíblia está escrito que o carneiro não berra porque é dado como alimento". Eu, particularmente, nunca vi isso escrito, mas tampouco vou pesquisar. Para mim, continua sendo ato desnecessário de crueldade e supremacia animal. Cultural, mas evidentemente insustentável. Outro ponto importante, é a função do carniceiro, cujo indulto pelos atos é justificado pelo mercado capitalista. O sábio Frei C. W. Leadbeater diz em um dos seus livros - Vegetarianismo e Ocultismo (Ed. Teosófica): "Se você mesmo tivesse de usar o facäo ou o machado de abate, e matasse o animal antes de poder comer sua carne, você perceberia a natureza doentia da tarefa e logo se recusaria a fazê-la. As delicadas senhoras que devoram bifes sangrentos gostariam de ver seus filhos trabalhando como carniceiros? Se näo, entäo elas näo têm o direito de incumbir desta tarefa algum filho de outra mulher." E continua: "Naturalmente aqueles que se brutalizam por este trabalho impuro provam-se brutais em outras ocasiöes também. Säo selvagens em sua disposiçäo e sanguinários em suas contendas; e já ouvi referências de que em muitos casos de assassinato o criminoso empregou o golpe de faca peculiar ao carniceiro." Essa visita demonstrada (na foto e no vídeo acima) confirma essa relação. O dono desse abatedouro já estivera preso alguns tantos anos por "furadas" em desafetos. E relatava a 'visita' não convidativa frequente que estava sofrendo... Ahinsa. Homini Pax.

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