sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ainda não nasci



Ainda não nasci
E nem sexo eu tenho...
Afinal, o que é sexo?

Anjo não tem isso! E sou ainda um pequeno anjinho
Mesmo assim já sinto o carinho
De Papai, de Mamãe, da Leca e até do Tuco
Estão me chamado de baby, neném, ou até de fruto

Sou fruto de uma coisa muito bonita
Que nem papai e mamãe entendem como eu
Pois sou um anjinho e estou mais perto
De todo amor que Deus nos deu

Sou uma sementinha no ventre de mamãe a crescer
E com certeza até o dia que nascer
Muitos sorrisos ainda irei fazer brotar
Porque sei que todos que conheço
Só vão saber me amar

Coisa mais importante já sou
E mesmo sem nem ter aparecido
Se continuar assim imagine
Como serei importante depois de crescido...

Nazaré, João ou José
Uriel, Rafael ou Lorena
Para descobrir agora quem eu sou
Nem mesmo com uma novena

Sou de papai e de mamãe
Meu nome eu vou apresentar
Mas pela ordem Divina
Eles vão ter que aguardar

Sementinha continuo sendo por enquanto
Mandando meu recadinho pelo papai
Que de dia e de noite em pranto
Chora saudade por onde vai

Já voltamos logo papai
Trabalha e se prepara com tudo
Pois a coisa mais gostosa da sua vida
Sou eu, desse ventre, esse fruto


Que São Miguel, anjo querido
Proteja nossa família do bicho fedido

Amém!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Perito - retrato de um profissional, sem glamour

* RETIRADO DO BLOG: http://cienciacontraocrime.blogspot.com


QUARTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2011

Perito - retrato de um profissional, sem glamour

Mais uma contribuição do colega tocantinense e novo colaborador do CCC, Gilvan Nolêto. Trata-se da reprodução de um artigo por ele escrito quando da celebração do Dia do Perito (4 de dezembro) do ano passado.


Perito - retrato de um profissional, sem glamour

Quando o telefone toca, no plantão do Instituto de Criminalística, o corpo do perito plantonista emite sinais, que tanto pode ser um discreto arrepio pelo corpo ou um costumeiro friozinho no estômago. Sensações assim, se assemelham a um alerta espontâneo, de que algo ruim acaba de acontecer. Papel e caneta nas mãos, ele anota o endereço, muitas vezes, de uma tragédia. Não importa se é dia ou noite, se o tempo é de sol ou chuvoso. Começa a luta contra o relógio, pois todo perito sabe, que quanto mais ele demorar, mais longe da verdade ficará.

Com o equipamento necessário nas mãos, como uma trena métrica, uma máquina fotográfica, luvas, papel e caneta presos em uma prancheta, e uma forte dose de adrenalina, o perito vai a campo, ao encontro do inesperado. Uma perícia nunca é igual à outra. Pelo trajeto, é comum ele ser informado de que a sua presença também é necessária em outro local e mais outro... A tensão ganha maior dimensão e assim prossegue em 24 horas de sucessivas expectativas.

No local da perícia, onde o perito faz a coleta de provas, além de ter a obrigação de ser atento, detalhista, ousado, isento e ético em busca da materialização da verdade, também tem que ser fotógrafo, desenhista e por mais que se especialize ainda tem que lidar com sentimentos primitivos inerentes à humanidade. Afinal, não é fácil conviver com a dor do semelhante e muitas vezes ter que administrar surpreendentes reações familiares.

As imagens que ele vê, de corpos esmagados, cabeça ou outros membros separados do corpo, sejam de crianças ou adultos, tendem a se somar a carga de estresse, mas o perito tem que chegar bem perto para fotografar e detalhadamente, examinar, pois até as larvas transmitem informações. E ainda que use subterfúgios para driblar os fortes odores emanados dos gases e do sangue fétido que no ser humano é inigualável, não há como fugir à somatória silenciosa do estresse, embora ele não disponha de serviço de apoio psicológico específico.

Depois do plantão, quando o perito deveria dispor de folga, esse é o período que ele se dedica para atender à pressão dos prazos. Ele tem dez dias para estudar cada uma das ocorrências periciadas, fotografias, realizar cálculos, às vezes, até acompanhar a autópsia de um corpo no IML, para depois confeccionar o laudo pericial que pode resultar na condenação de um culpado, ou na absolvição de um inocente. Haja responsabilidade!

As sensações físicas ou os sinais de alerta que o perito experimenta quando o telefone toca, apenas indicam que o aspecto psicológico está abalado pela convivência com situações extremas, porém rotineiras, mas que provocam importantes dispêndios de energia psíquica. E de passagem, diga-se, o estresse tem limites!

Ao contrário do glamour exibido em seriados norte-americanos, a realidade diária de um perito é bem diferente do CSI televisivo. Se há glamour, esses profissionais ainda não descobriram, pois a silenciosa responsabilidade que os move, grita alto dentro deles.

A Criminalística é uma ciência relativamente nova, mas vem caminhando a passos largos em busca dessa solidificação científica. Com formações acadêmicas em diversos ramos da ciência, e com a aquisição de conhecimentos técnicos consagrados, os peritos tocantinenses não têm deixado a desejar.

Nesse 4 de dezembro, data em que se comemora o Dia do Perito em homenagem a um profissional mineiro que morreu enquanto realizava seu trabalho, quem não tem muito a comemorar são os 24 peritos policiais do Tocantins. Esses profissionais que executam e-x-a-t-a-m-e-n-t-e as mesmas funções dos Peritos Criminais há 17 anos, recebem 50% a menos, pelo mesmo trabalho realizado, contrariando o princípio constitucional que determina: “trabalhos iguais, vencimentos iguais”. Para eles, se a solução não tiver base Legal, não seria demais, que se fizesse Justiça!

Gilvan N. Nolêto
twitter.com/gilvannoleto

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Construindo


Muito se passou desde a última vez. A história vem sendo escrita; ou melhor, vem sendo vivida.
Escrever e ler. Ler e escrever. Sinto falta, mas fazer o quê?
Faço o que sou capaz. Entre troncos e barrancos, correndo atrás. Sabe do quê? Da verdadeira paz.

"Amor igual ao seu eu nunca mais terei
Amor que eu nunca tive igual".
"Amar como eu te amo, só uma vez na vida".
Poetas já sentiram o que vivo.
Mas eu nunca havia imaginado ser isso algo real.

Sem inspiração por mágoas sem razões.
Razões nas mágoas sem sentido de existir.
Sentido ferido por ego magoado.

O que adianta escrever se não sei o que dizer?
Só sei que te amo e contigo quero construir essa família que tanto sonhei.
Eu e você. Você e nossos filhos. Nossos filhos e eu.
Um círculo, uma união, uma harmonia.
Paz e bem a nosotros e aos nossos!

Que a Virgem Mãe te acompanhe em sua ida e em seu retorno.

Santo Antônio e São José
Guardem e abençoem o fruto do ventre de
Cintya Mendes Condé.


Amém.