quarta-feira, 30 de junho de 2010

Amapá - ô rapá

Macapá-Amapá
Amará-ô rapá

Em meio a conflitos
E aprendizados
Ilusões se apresentam
e tentam

Mas não sou mais tão fraco
E rapidamente apercebo
O que gera um efeito placebo

O real
Não é real
A real
está no alto

No centro
No meio do mundo

Maniçoba, tacacá, Açaí
Nenhuma novidade por aqui

Rio Amazonas
Forte São José
Já valeu a pena andar à pé

Marco zero, latitude zero
Marcante eu espero

Norte e Sul
Aqui no meio do mundo
Juntos no mesmo ponto

Normal, acho que não
Incrível, tampouco

Assim o coração
sim e não
juntos no mesmo ser
esperando para ver
o que vai acontecer

normal, talvez sim
agradável, certamente não

Inspiração não existe
Mas a vontade persiste

Liberdade é grito
Que silencia sem agito
Liberdade é o rogo
Para nascer de novo

Santo Antönio
Säo Joáo e Sáo Pedro
Guiai o meu caminho
E retirai todo e qualquer medo


Homini Pax.

domingo, 27 de junho de 2010

Biscoito da sorte

"A indecisão gera a confusão."

"Suas mãos devem estar mais ocupadas que sua língua."


*Sabedoria japonesa no biscoitinho da sorte..

sábado, 19 de junho de 2010

Uma pequena estória - Bailarina

Uma menina novinha, de uns 15 anos, depois de treinar balé por mais de cinco anos, se esforçando muito mesmo, foi fazer um teste para uma companhia famosa, que poderia levá-la à apresentações internacionais e muito provavelmente ao sucesso e à realização com o balé que ela tanto sonhava.

No dia marcado, subiu ao palco cheia de energia, com sua melhor sapatilha.
O avaliador, famoso treinador francês, sentado olhando sem abrir a boca.
Depois de 20 minutos sem parar de dançar, finaliza sua apresentação empolgada. Sem dúvidas, muito provavelmente a melhor de todas que já fizera. O resultado é muito esperado como positivo.

Ainda ofegante pelo demasiado esforço, ouve do avaliador: "hum.. muito ruim... precisa melhorar muito..."
Totalmente decepcionada, saiu correndo e chorando do palco, tira as sapatilhas e raivosamente as joga na lixeira mais próxima, afirmando que nunca mais ia querer saber do balé, que ora tanto amava.


Anos mais tarde, já formada e com um salário mediano, sem expectativas, mas acomodada na vida simples e sem sacrifícios que levava, em uma palestra sobre arte, dança e música, reencontra o avaliador, algoz de seu destino ordinário.

Por ser uma mágoa há tempos deixada de lado, encontra coragem de ir conversar com ele.

- Olá, como vai Sr. French?
- Muito bem. Eu te conheço?
- Sim, mas não sei se lembrará... Eu fiz um teste para sua famosa companhia em meados dos anos 90 nessa mesma cidade, meu nome é Rita.
- Rita? Será? Rita Bones?? Não acredito! É claro que eu lembro! Foi uma das melhores apresentações que eu já vi. Você foi maravilhosa! Por que não continuou com o balé?
- Como assim?? O senhor me disse no dia que tinha sido horrível!!
- Ah, eu digo isso para todas. Tenho que ver se elas realmente amam o balé acima de tudo ou se apenas é empolgação. Se amam mesmo o balé, não importa o que os outros digam, elas continuam. A vida de uma grande companhia é cheia de sacrifícios e muito dura. Se desistem já na primeira reprovação, não são dignas do meu esforço para torná-las estrelas da dança. Que pena.. Você seria uma excelente aluna e uma linda estrela.


**Estória adaptada de uma lembrança passada que não lembro autor ou fonte. Mas a idéia era essa.

Ser Feliz - Osho

"Todo o amor do mundo pode ser dado a você, mas, se você decidir ser infeliz, permanecerá infeliz. E você pode ser feliz, imensamente feliz, por absolutamente nenhuma razão - porque a felicidade e a infelicidade são decisões suas.

Leva muito tempo para perceber que a felicidade e a infelicidade dependem de você, porque é muito confortável para o ego achar que os outros estão fazendo você infeliz. O ego insiste em dar condições impossíveis, e ele diz que primeiro essas condições precisam ser satisfeitas e somente então você poderá ser feliz. Ele pergunta como você pode ser feliz em um mundo tão feio, com pessoas tão feias, em uma situação tão feia.

Se você observar corretamente, rirá de si mesmo. É ridículo, simplesmente ridículo. O que você está fazendo é absurdo. Ninguém está nos forçando a fazer isso, mas insistimos em fazê-lo - e gritamos por socorro.

E você pode simplesmente sair disso; trata-se de seu próprio jogo - ficar infeliz e depois pedir simpatia e amor. Se você estiver feliz, o amor fluirá em sua direção... não há necessidade de pedi-lo.

Essa é uma das leis básicas. Exatamente como a água flui para baixo e o fogo flui para cima, o amor flui em direção à felicidade".

*Osho

domingo, 13 de junho de 2010

Novo Design

Em sugestão do blogger, alterei o design dessa página.
Os primeiros reclames são apontados com a desconfiguração do formato de todas as postagens antigas.

Quem manda mexer no que está bom?

Depois, quando tiver mais tempo (algum dia...), arrumo de maneira satisfatória.


Homini Pax.

domingo, 6 de junho de 2010

Eu Devo Perdoar

"Perdoar não significa beneficiar aquele que fez algum mal. Significa beneficiar a si mesmo, abster-se de sintonizar a freqüência das energias do ódio e desprender-se dos terríveis grilhões da mediocridade. Odiar é muito fácil. Difícil é manter a mente sintonizada aos sublimes eflúvios emanados pelo Pai Eterno. Ser consciência esclarecida é viajar pelas ondas do discernimento e da serenidade. Em momentos de difíceis provações, erguer a mente ao Pai Divino equilibra o viver e dá forças para seguir em frente..." André Luiz - RAMATIS FONTE: Wagner Borges

terça-feira, 1 de junho de 2010

IML e o Coração

É incrível como nos sentimos conectados com seres humanos que nunca tivemos qualquer contato. A proximidade da espécie nos identifica como iguais e, pelo menos para mim, é relativamente fácil imaginar-me passando pelo sofrimento alheio. Hoje, de plantão, escuto lágrimas e rangeres de dente. Lamentação e inconformismo por aqueles que, diferentemente do esperado, sucumbiram em tragédia muitas vezes inexplicável. A passagem desse para um plano menos denso é natural e esperada por todos. Contudo, quando ela ocorre de um acontecimento inesperado, pode-se classificar como tragédia, motivo de grande sofrimento. Acidentes acontecem. E dão audiência nos telejornais. Crimes nunca hão de se extinguir nesse planeta. E exercem grande atração na grande população. Ter contato com cadáveres é relativamente fácil. Matéria inerte. O difícil é o contato com o sofrimento daqueles que nessa separação ficam nesse planeta. Mãe que vê o corpo de seu filho, imaginando que nunca mais há de beijá-lo com carícias. Esposa que não terá mais o aconchego de seu amado... Filha que não verá mais o seu pai... E assim, as relações tão íntimas e cúmplices encerram-se sem nem ao menos um tempo para despedidas... Separar em matéria não é fácil. Hoje, mais do que nunca, eu sei disso. É árduo e gera uma dor extrema no coração... Todavia, a separação da matéria é muito mais penosa. Nunca mais haverá a chance de pedir um perdão, de ganhar um beijão, ou de simplesmente admirar o sono daquele que tanto se amou... A relação passa a ser unilateral. A raiva não mais faz sentido. O dinheiro de nada mais vale. Tudo não chega perto da vontade de um último sorriso. Para aqueles que ficam, ainda há tempo de corrigir muito das nossas limitações temporárias, do nosso orgulho, da nossa fraqueza, daquilo que nos atrasa ao caminho da plena paz. Que Deus receba àqueles que talvez nem sabem que já não estão em matéria. E que possa encher de força e fé o coração daqueles que aqui permanecem nesse vale de lágrimas. Amém. Homini Pax. Perdão Eu te amo Perdoe maus sentimentos, pensamentos e ações Perdoe os erros e ofensas Perdoe as culpas e ressentimentos Não há culpa Não é necessário reviver o sofrimento Não é preciso saber o porquê É preciso AMAR Sinto muito Perdoe-me Amo-te Sou eternamente grato

Passos espirituais

Os passos espirituais são claros: . trabalhar e estudar com afinco; . amar a todos os seres; . agir corretamente e com alegria; . ser luz no caminho; . estar atento aos sussurros espirituais dos amparadores no íntimo da própria alma. *Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Texto extraído do livro "Viagem Espiritual - Vol. 3" - Editora Universalista - 1998.