domingo, 29 de agosto de 2010

O Fio do Destino



Mais um livro, mais um pouco de bagagem.

Certa vez, um importante colega - Yordan Badu (assassinado em um bar em Brasília ainda na faculdade) ensinou-me que "comprar um livro nunca é perda de dinheiro". Ensinou-me que livros são o melhor tesouro que podemos adquirir...
Bom ensinamento.

Esse livro não comprei, ganhei. De uma pessoa mais que especial, e que me trouxe muito do que precisava.

O livro que acabara de ler, abre-me as portas para um novo estilo de leitura, o romance espírita.
Já lera outros romances.
Não esqueço alguns de Sidney Sheldon, que arrancaram-me excitações juvenis, nada além. Tampouco posso deixar de lembrar alguns contos e lendas de Malba Tahan, do qual O Homem que Calculava fora responsável pelo despertar do meu agrado imensurável à leitura.

Contudo, um romance espírita é algo novo.
A tempos não interessava-me tipo de leitura diferente das que posso aprender, além de simples entretenimento. Esse é envolvente.
Recomendo muitíssimo O Fio do Destino, de Zibia Gasparetto (pelo espírito Lucius).
Nele pude entender (ou pelo menos conformar-me na providência divina para o progresso contínuo) alguns percalços recentes da minha jornada.


ALGUNS DOS TRECHOS QUE MARQUEI:


"- Engana-se. É justamente o que importa. Cumprindo os compromissos morais, aceitando as exigências da vida, fazendo o melhor e entregando a Deus nossos atos é que nos libertamos para a felicidade e a realização dos nossos elevados desejos. ..."

"- Deixe-me falar. Sempre desejei dizer-lhe isso. Sinto que me entreguei ao seu amor de corpo e alma. Não há em mim nenhuma reserva. Foi uma entrega total, absoluta. Entretanto, sinto que com você não aconteceu assim. Você guarda aspectos, partes de seu ser, nos quais não me permite entrar. Percebo que você guarda segredos e emoções das quais eu não participo."

"- Não posso aceitar isso. Como pode haver bondade nessa destruição terrível?
 - Somos todos crianças aprendendo a viver bem. Nossa ignorância tem nos criado sofrimentos e dor, mas por outro lado eles nos amadurecem e ensinam. Em meio a tudo isso, é preciso confiar em Deus... Ao seu ritmo, tudo caminha em harmonia. Criou-nos para sermos felizes. Um dia aprenderemos a enxergar mais a beleza do que a feiúra, a bondade do que a maldade, a alegria do que a tristeza, o bem de todos do que só o nosso. Ele não erra nunca, ainda quando permite que a dor nos visite a alma e chame para a outra vida um jovem como Julien."

"- ... Na conquista desses preciosos valores que nos darão a maturidade espiritual, cada personalidade deverá seguir e aprender, experienciar e aperfeiçoar-se. A vida, suas leis, defendem inapelavelmente esses princípios, preservando os objetivos divinos ideais de cada ser. Assim sendo, não tolera por muito tempo as distorções, as imposições e os enganos humanos, suas ilusões obstinadas, acabando sempre por corrigir o afastamento da programação divina, recolocando o ser no rumo adequado. Torna-se inútil, portanto, a insistência obstinada do homem, querendo comandar a vida, as pessoas, dominar a natureza. Conquanto possa conhecer um pouco mais, jamais o conseguirá. O melhor será aceitar as situações e as mudanças que a vida impõe, tentar compreender o que ela deseja nos ensinar e procurarmos nos esforçar para fazer o melhor."

"-... A luta entre o desejo e o dever. Estou feliz por haver optado pelo dever."


Boa leitura.

Um comentário:

Amanda disse...

Thiago, minha primeira vez aqui no seu espaço..achei tdbão!!!!

Esse especialmente eu nunca li, mas adoro os livros do Lucius, terminei ontem "quando a vida escolhe"..vale a pena tb!!!! recomendo!!!! ah e o AMOR VENCEU..pra mim é o melhor!!!!
bjo bjo