sábado, 18 de junho de 2011

Passado que não condena

Antes de hoje
O que já foi
Qualquer dia
Qualquer alegria

Se chorei ou se sorri
Sabe o rei que o importante é que vivi

Os passos não devem ser julgados
Mas, enfim, compreendidos.

Não seria hoje quem sou
Esse alguém que tanto errou
E também achou que amou

Achei sim
Certeza não mais tenho qualquer
De algum desses dias passados
Ter amado essa ou aquela mulher

Falei para 5 até hoje
Convencido de apenas 4
A quinta já sabia
Que aquele sentimento
Realmente não existia

Nem por isso foi menos...
Ou, tampouco, será esquecida
Por mim será sempre lembrada
E também muito bem recebida

Quero mesmo é falar das outras 4
Que importante demais também foram
Para entender onde vim caminhar
E algum dia merecer realmente amar

A primeira das Anas
De sobrenome Leite
Diferença de idade
Na época foi realidade


O ano era 98
Aprendi molhar o biscoito

Não a primeira, mas a segunda mulher minha
Não deixei de sonhar qualquer dia
Com aquela carinha

Namoro pode até não ter sido
Mas aprendi o que é ser ferido

Com a segunda das Anas
Mais tempo fiquei
Muitos planos eu fiz
Por pouco não casei

Seu sobrenome era Madeira
E ao seu lado fiz muita besteira
Não sabia o que era retidão
E magoei seu coração

Ferido eu tinha sido
E ferir dessa vez aprendi
Arrependimento aos prantos
Dessa vez eu senti

Ao seu lado virei rapaz
Garoto bom não me senti
Sogra aprendi o que era
Bom é voltar a sorrir

Algum tempo a mais se passou
Até que a terceira das Anas chegou
Essa sim mais preparado
Acabei sendo casado

Seu sobrenome Barbosa
Sempre a achei muito vistosa
Mudanças em quase 5 anos
Afundados foram muitos planos

Ajudei tenho certeza
Assim como fui ajudado
Mas acabei sem entender
Por onde é que tinha errado

Bom marido achei que fui
Maltratado talvez julgara
Certo é que muito carinho
Guardo dessa que muito eu viajara

Separação dolorosa
Talvez a mais penosa
Mas algum dia irá se tornar
Apenas lições proveitosas

Pouco tempo depois
A única não-Ana
De sobrenome Condé
Aprendi o que é ter uma mulher

Também muita dor e dificuldade
Entendi como é a realidade
Em desejar diferente felicidade

Tentar juntar duas vidas sofridas
Entre muitas idas e vindas

Diferença de idade não foi problema
Divergência sempre tinha outro tema
Bicho feio esquisito
Tal ciúmes maldito

Coisa remendada não muito presta
Passado agora é o que resta
Pelo pouco tempo não nego
Que ainda muito dói o ego

Certo é que sem qualquer dessas
Não teria todas as peças
Para juntar nesse corpo
Que muito deseja ser outro

Outro melhor e mais completo
Para uma esposa ter por perto
Ter alguém com quem conversar
E também alguns filhos criar

Agradeço a todas essas
E a outras também
Que Deus abençoe a gente
E Santo Antonio rogue por nós, Amém!

3 comentários:

Thiago Martins disse...

[via orkut] de Ψ Laura para Thiago Martins e Silva.

Impressionante como não consigo postar no seu blog...rsrsrsrs Bom está ae meu coment...

Seus posts são de outro mundo...Adoro, rsrsrs...Bom meu amigo espero que esteja tudo bem, que Deus e o mestre te guie, e que Santo Antonio lhe traga uma linda dama, que tenha muito amor carinho e respeito para lhe dar, não tenha pressa, e nem medo de ficar sozinho(é ai que erramos)apenas confie e siga um dia de cada vez...

Beijosss de São Paulo,rsrsr!

Luciane Moraes disse...

Tiago! São muito bom,seus poemas. Precisas publicar um livro. Conte comigo, estarei na fila dos autógrafos.
Gosto do que vc escreve. Parabéns, pelo dom***

Thiago Martins disse...

Lu, muito agradecido fico.
Mas pensar em livro não dá...rs...

pelo menos por enquanto...

quem sabe algum dia, com mais experiência e conhecimento.

sou ainda um pequeno aprendiz no começo da jornada.

obrigado querida!
tb adoro seu blog!


paz e bem.