domingo, 2 de outubro de 2011

Não sou santo

Imitar a Cristo
Seguir o coração
Meta complicada
Essa trilha traçada

Nesse caminho
De homem bonzinho
Nem sempre consigo
Não estar perdido

Canela rasgada
Sinal qualquer
Não se perca de novo
Por uma mulher

Tristeza por que?
Sem ter o que fazer
Há muito a ser trabalhado
Para quem almeja o Bem-Amado

Santo não és
Mas não meta as mãos pelos pés

Calma meu filho
Siga no trilho
Nem sempre reto
O destino é certo

Confie e não deixe de trabalhar
Para um dia alcançar
Você deve amar
E sempre perdoar

Amar não só uma mulher
Mas a essa também
Amar à humanidade
E a todos querer bem

Não se maltrate
Nem aos poucos se mate
Não esqueça o que aprendeu
E do caminho teu

Mágoa? Que infame!
Isso atrapalha que você ame
Não entender ou compreender?
Onde está o seu merecer?

Mais entenda do que seja entendido
Já era para ter aprendido
Reativo jamais
Não é assim que se faz

Sozinho não ficarás
Pois não vou te deixar para trás

Mas Mãe, não sou santo
Não mereço tocar Seu manto

Aprenderás algum dia
Assim como fez Maria
Sebastião, Francisco e José
Todos começaram com um pé

Um pé depois o outro
Assim se dá cada passo

Santo não és, tens razão
Mas sempre te darei Meu perdão
Viva homem como és
Mas veja sempre onde metes os pés

Que a Luz seja minha guia
E o conforto me seja suficiente
Para entender esse ego
Que tanto mente

Que seja capaz de manter o trajeto
E meu Pai sempre por perto
Que o que devo amar
Sempre fique no meu olho a brilhar

Graças pela instrução de cada dia
E que tenha a devida sabedoria
Para ser um homem de bem
Instrumento de Vossa Paz

Amém!



Ominia vincit Amor


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